28 outubro 2006

À descoberta do Paraíso escondido

Há dias alguém muito especial para nós, levou-nos ao recôndito do Alentejo, à descoberta dum paraíso escondido.

Se ele está escondido, por algum motivo é e também não somos nós que vamos revelar o seu segredo até porque deixaria de ser o paraíso e deixaria de estar escondido !!

Aos nossos outros amigos, perdoem-nos por falarmos nisto, por vos adoçar a boca e depois calarmos o deslindar do segredo, mas é assim que o queremos mesmo manter…

Neste local sentimo-nos muito felizes, não só pelo local mas também pela companhia. E agora vamos apenas partilhar convosco algumas paisagens magníficas !




19 outubro 2006


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e de se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem de ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
Fernando Pessoa

18 outubro 2006

E depois do orgasmo?

Depois do orgasmo vêm esses momentos sem medida,
sem minutos nem horas.
Uns fumam um cigarro pensativo,
outros dormem e alguns visitam o frigorífico.
Alguns acariciam-se, outros inspiram fundo
mergulham em mais uma viagem ao prazer.

Mas digo-te eu, daqui do meu leito vazio,
que é nesses momentos que tudo perde
ou ganha significado.

É no entrelaçar dos dedos no olhar fixo na parede
que te sentes vazia (ou não).

Nesses minutos compreendes bem no fundo
meses, anos ou segundos de convivência.

E é então que sentes nas entranhas o mel (ou o fel)
de ser humano.

Os animais também o fazem.
Mas não partilham as almofadas a seguir.

Autoria: Helô Abreu