28 setembro 2006

Nós, as mulheres


Dizem que,
a uma certa idade,
nós as mulheres nos fazemos invisíveis.
Que nossa actuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

Eu não sei se me tornei invisível para o mundo,
mas pode ser.
Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora,
nunca me senti tão protagonista da minha vida,
e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.

Descobri que não sou uma princesa de contos de fada;
descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte.
Com suas misérias e suas grandezas.
Descobri que me posso permitir o luxo de não ser perfeita,
de estar cheia de defeitos,
de ter fraquezas,
de me enganar,
de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E apesar disso…
Gostar de mim

Quando me olho no espelho e procuro quem fui…
sorriu àquela que sou…
Alegro-me do caminho andado,
Assumo as minhas contradições.
Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho,
mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha.
Meu mundo de ilusões e fantasias,
já não me interessa.

“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícilque quando começamos a aprendê-la, já é hora de partir "

Autor Desconhecido

1 comentário:

Anónimo disse...

por isso mesmo temos de aproveitar enquanto podemos e apesar de já não sermos ainda temos muita coisa boa para disfrutar.